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Ora aqui está uma noticia bem verídica e que nos toca a todos...

Mãe doente terminal cria vida inteira de memórias para o filho de três anos

Uma mãe doente terminal está a passar os seus últimos meses de vida a criar cartões de aniversário e de Natal para o filho de três anos de idade, de modo a ajudá-lo a lembrar-se dela enquanto cresce.

Rowena Darby, 33 anos, tem menos de dois anos de vida, segundo os médicos. Mas afincada na tarefa de continuar presente na vida do filho, criou já mesmo cartões para o dia da sua formatura e de casamento.

Rowena, que vive com o pequeno Freddie e o marido Phil em Manchester, Inglaterra, diz não estar interessada em criar uma lista de coisas para fazer antes de morrer e que só quer ser uma mãe normal o máximo de tempo que puder.

“Sou privilegiada, posso preparar-me para a minha morte – se eu tivesse um acidente de carro não haveria nenhuma destas memórias para o Freddie”, disse ela. “Não há nenhum lugar para onde eu queira ir – só quero ter uma vida normal, sem arrependimentos.”

Rowena ainda acrescentou: “Eu adoraria mais do que qualquer outra coisa ver o primeiro dia de escola do Freddie, em Setembro do próximo ano. Quanto mais tempo eu estou aqui, mais provável é que ele vai se vá lembrar de mim”.

A par dos cartões, Rowena planeia criar um álbum de emails que escreveu para o filho. Também está a fazer pulseiras enquanto passa pelo tratamento hospitalar e vende-as a €11 cada arrecadar dinheiro para levar o filho de férias.

Rowena começou a revelar sintomas de cancro rectal em 2010, quando estava grávida do Freddie, mas só em Maio de 2011 o tumor foi detectado. Em Outubro de 2011, foi sujeita a cinco semanas de radioterapia, para reduzir o tamanho do tumor, e a uma posterior operação para o remover, juntamente com parte do intestino e alguns dos gânglios linfáticos.

Quando iniciou a quimioterapia preventiva em Janeiro de 2012, os médicos descobriram outro tumor num dos ovários – foi submetida a uma nova operação onde lhe foi feita uma histerectomia.

O cancro continuou a espalhar-se e foi-lhe declarado o estado de doente terminal há um ano."